quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sardinha

A sardinha é um peixe que pertence à família Clupeidae e tem um nome científico Sardina pilchardus. Geralmente de pequenas dimensões (10-15cm de comprimento), caracteriza-se por possuir apenas uma barbatana dorsal sem espinhos. Na sua composição apresenta um importante lipídeo, que é o Ômega-3, característico das propriedades funcionais deste alimento.

 
PRÓS E CONTRAS

Tem sido comprovado em estudos atuais que o consumo de alimentos como a sardinha previne alguns tipos de doenças cardiovasculares por conter uma elevada quantidade de ácidos graxos essenciais do tipo ômega-3 (gordura poli-insaturada) na sua composição nutricional.

Salienta-se que o teor lipídico da sardinha varia ao longo do ano. O efeito benéfico ao nível das doenças cardiovasculares proporcionado pelo consumo deste alimento advém de:

º Diminuição dos triglicerídeos e colesterol total no sangue;
º Diminuição do colesterol plasmático LDL e aumento do colesterol plasmático HDL;
º Redução da pressão arterial de indivíduos com hipertensão leve;
º Alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, tornando o sangue mais fluído.
 
A sardinha apresenta ainda uma excelente fonte de proteínas completas e de alto valor biológico. Contem também o ferro, fósforo, magnésio e as vitaminas A, B, D, E e K. Uma vantagem para o consumo deste alimento é o seu preço, sendo um alimento de elevada qualidade nutricional e com baixo custo. Contudo, não é o único alimento com as propriedades benéficas descritas anteriormente. Seu consumo deve ser variado, ou seja, uma alimentação composta por sardinha e outros alimentos com equivalência nutricional, nomeadamente o salmão, a cavala, o arenque, o sável, entre outros.
 
Devemos ainda ter em atenção a forma como preparamos e confeccionamos a sardinha. A sardinha frita ou confeccionada no microondas compromete a estrutura dos ácidos graxos e as suas propriedades benéficas devido à temperatura atingida e reações químicas ocorridas. Sendo assim, deve-se dar preferência à sardinha assada ou cozida. As conservas de sardinha, por outro lado, preparam-se em óleo ou azeite, em tomate ou molho de escabeche. São geralmente de boa qualidade, embora muito mais energéticas: o seu valor, por cada 100 gramas, é de cerca de 250 kcal no caso das conservas em azeite ou óleo e de 180 kcal nas conservas de tomate.
 
LADO A LADO COM...
 
A sardinha apresenta características semelhantes a outros peixes do mesmo tipo: cavala, arenque, atum, salmão, sável, entre outros, no que diz respeito à sua funcionalidade proveniente da composição em ômega-3. Quando confrontada com a composição lipídica da carne, deve ser dada preferência ao consumo de peixe, uma vez que a carne apresenta um teor superior de gordura saturada.
 
Relativamente à composição protéica de elevado valor biológico, a sardinha assemelha-se aos outros peixes, à carne ou aos ovos, sendo que: 100g peixe aprox.= 100g carne aprox.= 2 ovos aprox.= 20g proteína.
 
COM PESO E MEDIDA
 
Para controlar o peso a alimentação deve ser equilibrada e diversificada. A qualidade nutricional dos lipídios que compõem a sardinha é fundamental para prevenir algumas das complicações que podem surgir derivadas do excesso de peso. No geral, fontes de proteína de origem marinha são mais magras e, por isso, menos calóricas que fontes de proteína provenientes de mamíferos terrestres.
 

Um comentário:

Anônimo disse...

Oie..faça-me uma visita.

http://mayarasantana.wordpress.com/

Beijos, Mayara.